sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Sereia de José Moser


Eu vivia no interior quando conheci meu ex-marido. Parece que ele foi viver aquele tempo na minha cidade só para me conhecer. Sua família não viveu nem dois anos por lá, e ele que sempre viveu entre Curitiba e Paranaguá acabou regressando e me roubando para bem longe do território da minha infância e juventude. Ele era fotógrafo e quando nos separamos ele deixou algumas fotos, entre elas a primeira obra de arte que vi na vida. Quem passou a infância em Peabiru recorda a casa do escultor José Moser. Onde uma sereia impávida contemplava a rua, fixa ali na varanda. Há alguns anos quando visitei a cidade da minha infância descobri que a sereia foi retirada da casa, e a rua diante da casa tem agora o nome do escultor. Mesmo antes da morte do Luis eu tocava a magia que era ele ter fotografado um pedaço da minha alegria de menina, que era estancar diante da casa e ficar contemplando a sereia.

[Bárbara Lia]



Chegada do 1º veículo a Peabiru

Em 1942, os moradores de Peabiru (e de todo o Sertãozinho, como era conhecido o território entre o Rio Dezenove e o Ivaí) viram pela primeira vez, nas suas terras, um automóvel. Tratava-se do clássico Ford Modelo T, tido como o mais importante da história da indústria automobilística. Ele personagens importantes para a fundação do Município, retratados na foto abaixo, da esquerda para a direita:
  • Mecânico (não se sabe o nome);
  • Capitão Generoso de Paula Bastos;
  • Tenente regional (não se sabe o nome);
  • Mário Pimentel de Camargo (Prefeito de Guarapuava);
  • Dr. Sady Silva – Fundador de Peabiru;
  • Topógrafo Eugênio Zaleski.


Memórias Peabiruenses

Regatar a memória é um ato de cidadania.